Rob Kenney ensina em vídeos lições práticas como dar nó em gravata e fazer a barba, entre várias outras coisas
Assim como várias outras crianças no mundo, Rob Kenney cresceu sem uma figura paterna. Abandonado pelo próprio pai quando tinha apenas 12 anos, este episódio no entanto não o impediu de ser feliz, ele procurou uma solução e percebeu que podia “adotar” milhões de crianças que vivem a mesma situação
O norte americano Rob Kenney, tem um canal no Youtube no qual ele ensina crianças órfãs coisas que eles aprenderiam se tivessem um pai
Coisas como passar roupa, fazer a barba, arrumar uma gravata ou até mesmo amarrar um cadarço
De onde surgiu essa ideia?
Rob aproveitou a quarentena para tirar do papel um plano antigo: criou um canal no Youtube para ensinar lições práticas do dia a dia a jovens que — como ele — não tem a presença dos pais para esses aprendizados e coisas simples do cotidiano
“Quero que os vídeos sejam sobre tarefas diárias, mas também gostaria de transmitir um pouco da sabedoria que aprendi ao longo do caminho para incentivar as pessoas”, disse Rob, em entrevista à Shattered Magazine.
Em 1 mês e depois de 13 vídeos publicados, o canal “Dad, How do I?” que em português significa “Pai, como faço?” já tem mais de 968 mil inscritos.
Uma infância como a de vários outros jovens…
Os pais de Rob se separaram após anos de desavenças, e a mãe perdeu a guarda das crianças por problemas de alcoolismo. O pai, mesmo com a guarda dos filhos, não era muito envolvido com a paternidade. Ele e os irmãos, como conta Rob, chegaram a ser deixados sozinhos em casa, enquanto o pai viajava a trabalho. Uma tarde, então o pai dele surtou e disse que não queria mais que os filhos morassem com ele.
Os irmãos mais velhos acolheram os mais novos e a vida seguiu, mesmo com tantas dificuldades… Perto dos 80 anos, pouco antes de morrer o pai pediu perdão aos filhos. E isso trouxe o alívio que Rob precisava para ser mais feliz. A Mãe de Rob morreu em 1968, aos 59 anos.
“Espero que meu canal seja um meio de empoderar as pessoas, para que elas vejam que podem fazer as coisas por si mesmas”.